Conhece aquele velho ditado que diz: Errar é
humano? Ele é verdadeiro em sua totalidade! Isso significa que se você é um ser
humano fatalmente errará muitas vezes na vida. Infelizmente, todo erro tem as
suas consequências e algumas podem ser até dramáticas, como furar um sinal
vermelho e bater em outro veículo, manusear uma arma de fogo e matar alguém,
fazer algo errado no trabalho e perder o emprego. Às vezes, erramos
ingenuamente, quando tomamos decisões e atitudes que achamos que não vamos
prejudicar ninguém e, assim, ferimos sem perceber. Atualmente, estamos
convivendo sob a ameaça de uma pandemia, o COVID-19, denominado Coronavírus.
Não sou nenhum profissional na área da saúde, mas na minha leiga opinião entendo
que alguns erros foram cometidos entre tantos acertos e tentativas de conter a
pandemia. E quais foram as consequências destes erros? Aumento de pânico,
desgaste emocional nas pessoas, danos psicológicos e uma monstruosa crise
financeira.
É verdade que, na maior parte das
vezes, aprendemos com nossos erros e quando isso acontece eles surgem para nos
mostrar o caminho para os acertos. Hoje, mesmo quando erramos, pode haver
esperança, pois nosso erro pode não ser irremediável. E quando for assim é
importante buscar remendar o que se desfez, curar as feridas, reconstruir o que
desmoronou. Mas os efeitos decorrentes de um erro nem sempre podem ser
corrigidos. Na área espiritual, por exemplo, há um erro irreparável, que é
seguir pelo caminho errado. Por que estamos aqui? Por que nascemos? Qual a
finalidade principal de nossa vida neste mundo? Qual deve ser o principal
objetivo desta curta e passageira vida? Adquirir a salvação de nossa alma! E
para isso existe um caminho certo a seguir. A Bíblia diz que há somente dois
caminhos. Ou você segue por um ou segue pelo outro. Não há neutralidade! Não há
atalhos para o céu!
Quando nascemos,
nascemos corpo e alma. O corpo vai perecer de qualquer maneira, independente do
caminho que vamos percorrer, ou seja, independentemente de suas ideologias ou de
suas crenças seu corpo vai perecer de qualquer forma, mas o mesmo não se pode
dizer da alma. Primeiro, porque ela não morre, pois é eterna. Segundo, porque
não importa o que você acha ou pensa, existe dois destinos para ela. Portanto,
a diferença que haverá entre um e outro é o destino da alma. E aí é que entra a
importância da nossa vida neste mundo, porque o destino de nossa alma será
consequência das nossas decisões nesta vida. E isto não é opinativo, pois é uma
regra e quem estabeleceu esta regra é maior do que você, de forma que não
importa se você a acha justa ou não, o seu conceito não o isentará dela. E se
há uma regra, significa que há preceitos a serem observados com a finalidade de
adquirirmos a salvação de nossa alma. E onde há regras há duas coisas: A
obediência e a desobediência de suas normas. E pela obediência e desobediência
se determinará o destino da alma.
E qual é a regra
para nossa salvação? A Bíblia diz: Porque Deus amou ao mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna (Jo 3.16). O fato de Jesus (que é Deus) vir a este
mundo em forma de homem para nos salvar, significa que não havia outra maneira
e nem outra pessoa que servisse para este fim. Deus tem miríades de anjos no Céu,
entretanto, nenhum deles pôde preencher a exigência de Deus no quesito da
salvação de nossa alma, somente Jesus o preencheu e Deus não hesitou em
oferecer seu próprio Filho como sacrifício para nossa salvação, sendo esta a
regra que temos para seguir. Em função de um preço tão alto pago pela nossa
salvação (o sacrifício de Cristo, Filho de Deus), Deus jamais aceitará outra
forma ou outro substituto para desempenhar o papel de Jesus, porque se isso
fosse possível Jesus não precisaria ter conhecido, em sua própria pele, a
miséria humana e coisas como o choro, a fome, a sede, a perseguição, a
rejeição, o sarcasmo, a dor e a morte. E Paulo complementa a regra da salvação
quando diz: Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não
vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie
(Ef 2.8,9). E João diz: Se confessarmos os nossos pecados, ele
é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça
(Jo 1.9).
Portanto, não
somos salvos pelo que fazemos ou praticamos. Não somos salvos pela forma como
vestimos, não somos salvos pela nossa aparência, não somos salvos porque
guardamos ou não guardamos dias, não somos salvos porque comemos ou deixamos de
comer isso ou aquilo, mas somos salvos se reconhecemos a nossa miséria, nossos
pecados e o confessamos àquele que foi ofendido que é Deus e entregamos nossa
vida a Jesus, reconhecendo e aceitando a Ele como único Salvador de nossa vida.
Esta é a regra e se você errar em seu cumprimento as consequências serão
drásticas e irreparáveis. Errar é humano, mas todo erro tem as suas consequências
e não há como isentar a vida espiritual desta regra. O problema é que, nesta
área, não há como corrigir os erros cometidos, porque as oportunidades se
encerram com nossa partida deste mundo. Daí em diante não há retorno. A única
coisa que resta é arcar com as consequências e acredite, se você errou nesta
área, se você seguiu pelo caminho errado elas serão amargas. Que Deus te
abençoe a pensar sobre isso no dia de hoje! Amém!
Luiz Lobianco