sábado, 4 de abril de 2020

AS CONSEQUÊNCIAS DE UM ERRO

Conhece aquele velho ditado que diz: Errar é humano? Ele é verdadeiro em sua totalidade! Isso significa que se você é um ser humano fatalmente errará muitas vezes na vida. Infelizmente, todo erro tem as suas consequências e algumas podem ser até dramáticas, como furar um sinal vermelho e bater em outro veículo, manusear uma arma de fogo e matar alguém, fazer algo errado no trabalho e perder o emprego. Às vezes, erramos ingenuamente, quando tomamos decisões e atitudes que achamos que não vamos prejudicar ninguém e, assim, ferimos sem perceber. Atualmente, estamos convivendo sob a ameaça de uma pandemia, o COVID-19, denominado Coronavírus. Não sou nenhum profissional na área da saúde, mas na minha leiga opinião entendo que alguns erros foram cometidos entre tantos acertos e tentativas de conter a pandemia. E quais foram as consequências destes erros? Aumento de pânico, desgaste emocional nas pessoas, danos psicológicos e uma monstruosa crise financeira.

É verdade que, na maior parte das vezes, aprendemos com nossos erros e quando isso acontece eles surgem para nos mostrar o caminho para os acertos. Hoje, mesmo quando erramos, pode haver esperança, pois nosso erro pode não ser irremediável. E quando for assim é importante buscar remendar o que se desfez, curar as feridas, reconstruir o que desmoronou. Mas os efeitos decorrentes de um erro nem sempre podem ser corrigidos. Na área espiritual, por exemplo, há um erro irreparável, que é seguir pelo caminho errado. Por que estamos aqui? Por que nascemos? Qual a finalidade principal de nossa vida neste mundo? Qual deve ser o principal objetivo desta curta e passageira vida? Adquirir a salvação de nossa alma! E para isso existe um caminho certo a seguir. A Bíblia diz que há somente dois caminhos. Ou você segue por um ou segue pelo outro. Não há neutralidade! Não há atalhos para o céu!

Quando nascemos, nascemos corpo e alma. O corpo vai perecer de qualquer maneira, independente do caminho que vamos percorrer, ou seja, independentemente de suas ideologias ou de suas crenças seu corpo vai perecer de qualquer forma, mas o mesmo não se pode dizer da alma. Primeiro, porque ela não morre, pois é eterna. Segundo, porque não importa o que você acha ou pensa, existe dois destinos para ela. Portanto, a diferença que haverá entre um e outro é o destino da alma. E aí é que entra a importância da nossa vida neste mundo, porque o destino de nossa alma será consequência das nossas decisões nesta vida. E isto não é opinativo, pois é uma regra e quem estabeleceu esta regra é maior do que você, de forma que não importa se você a acha justa ou não, o seu conceito não o isentará dela. E se há uma regra, significa que há preceitos a serem observados com a finalidade de adquirirmos a salvação de nossa alma. E onde há regras há duas coisas: A obediência e a desobediência de suas normas. E pela obediência e desobediência se determinará o destino da alma.

E qual é a regra para nossa salvação? A Bíblia diz: Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). O fato de Jesus (que é Deus) vir a este mundo em forma de homem para nos salvar, significa que não havia outra maneira e nem outra pessoa que servisse para este fim. Deus tem miríades de anjos no Céu, entretanto, nenhum deles pôde preencher a exigência de Deus no quesito da salvação de nossa alma, somente Jesus o preencheu e Deus não hesitou em oferecer seu próprio Filho como sacrifício para nossa salvação, sendo esta a regra que temos para seguir. Em função de um preço tão alto pago pela nossa salvação (o sacrifício de Cristo, Filho de Deus), Deus jamais aceitará outra forma ou outro substituto para desempenhar o papel de Jesus, porque se isso fosse possível Jesus não precisaria ter conhecido, em sua própria pele, a miséria humana e coisas como o choro, a fome, a sede, a perseguição, a rejeição, o sarcasmo, a dor e a morte. E Paulo complementa a regra da salvação quando diz: Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.8,9). E João diz: Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (Jo 1.9).

Portanto, não somos salvos pelo que fazemos ou praticamos. Não somos salvos pela forma como vestimos, não somos salvos pela nossa aparência, não somos salvos porque guardamos ou não guardamos dias, não somos salvos porque comemos ou deixamos de comer isso ou aquilo, mas somos salvos se reconhecemos a nossa miséria, nossos pecados e o confessamos àquele que foi ofendido que é Deus e entregamos nossa vida a Jesus, reconhecendo e aceitando a Ele como único Salvador de nossa vida. Esta é a regra e se você errar em seu cumprimento as consequências serão drásticas e irreparáveis. Errar é humano, mas todo erro tem as suas consequências e não há como isentar a vida espiritual desta regra. O problema é que, nesta área, não há como corrigir os erros cometidos, porque as oportunidades se encerram com nossa partida deste mundo. Daí em diante não há retorno. A única coisa que resta é arcar com as consequências e acredite, se você errou nesta área, se você seguiu pelo caminho errado elas serão amargas. Que Deus te abençoe a pensar sobre isso no dia de hoje! Amém!

Luiz Lobianco