domingo, 3 de junho de 2018

O FIM DOS TEMPOS


Não há como negar que estamos no limiar do fim dos tempos. Este final dos tempos não é ficção científica, não é mitologia e muito menos uma fábula. Deus, em sua infinita graça, não deixou a humanidade na obscuridade quanto a este fato. Ele enviou seus profetas para alertar ao homem da realidade deste dia. Claro que Ele não revelou quando será este dia, mas deixou sinais de acontecimentos que o antecederia. Deus age assim porque Ele não pode ser explicado pela razão, pela ciência, mas aceito pela fé. E Deus deixou muito bem explicado em sua palavra o que é fé: A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem (Hb 11.1). Deus estabeleceu que a salvação do homem fosse pela fé: Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.8,9). Com isso, logicamente, a perdição se dá pela incredulidade. Portanto, o que Deus faz quanto ao final dos tempos é alertar ao homem da realidade e proximidade deste dia e espera dele o retorno. Este retorno pode vir somente em duas possibilidades: Fé e incredulidade. Não existe meio termo! Ou você crê e se prepara para este dia ou você ignora o alerta, despreza o interlocutor e continua a sua vida normalmente, sem nenhuma alteração de rotina, achando que este dia nunca chegará. A isso podemos chamar de incredulidade.
Deus já agiu assim na História da humanidade. Nos dias de Noé foi assim! Deus ordenou que Noé construísse uma grande arca e, enquanto construísse a arca, avisasse ao mundo do dilúvio. Os que creram entraram na arca e os que retornaram com incredulidade ficaram de fora. Veio o dilúvio e matou a todos os que estavam fora, salvando-se apenas os que estavam dentro da arca. Com isso a Bíblia diz: Pela fé, Noé, divinamente instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé (Hb 11.7). Observe que o retorno do homem quanto ao alerta de Deus foi fundamental no destino deles. Os que retornaram com fé se salvaram e os que retornaram com incredulidade se perderam. E Jesus fez uma analogia entre os dias de Noé com o fim dos tempos. Ele disse: Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem (Mt 24.37-39). Da mesma forma que o retorno dos homens nos dias de Noé foi a fé de alguns e incredulidade da maioria, assim será também no final dos tempos.
O fim dos tempos, apesar de ser um pouco obscuro para o homem (Deus quis assim para exigir a fé), é uma realidade. Este dia é tão importante para a História da humanidade que somente um sabe quando que ele se dará, pois Jesus falou: Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai (Mt 24.36). Como a fé não é para todos (2 Ts 3.2), mas de alguns, para a grande maioria o fim dos tempos será um dia de fatalidade. Isso também tem muito a ver com Deus, porque Ele nunca conta com a maioria. E quando olhamos para a questão de salvação não é diferente, pois a Bíblia diz: Estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela (Mt 7.14). E quanto à perdição diz: Larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela (Mt 7.13). Mas mesmo sendo poucos os que retornam a mensagem de Deus com fé, eles formam uma grande multidão, pois a Bíblia diz: Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação (Ap 7.9,10). Mas, infelizmente, a maioria não faz parte nessa multidão.
Deus não se deixa levar pela maioria como nós o somos. Isso tornará em decepção um grande equivoco do homem, o de achar que Deus não levará tão a sério o que disse sobre o fim dos tempos. Hoje, a maioria pode fazer revoluções, derrubar governos e regimes, forçar o governo a desistir de projetos e de metas, mas o mesmo não ocorrerá com Deus. Quando anjos do céu se rebelaram contra Deus foram punidos severamente e eternamente, porque a Deus ninguém tenta e nenhuma força pode resisti-lo. Portanto, não haverá qualquer abrandamento de Deus no fim dos tempos, Ele é o Deus de misericórdia e amor, mas é também o Deus que jamais muda em sua palavra e promessas, pois Ele não é homem para se arrepender do que faz. Assim, termino meu texto de hoje com estas palavras: Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá? (Nm 23.19). Ele nos avisou de que um dia chegará o fim dos tempos e então haverá um acerto de contas. Qual é o seu retorno a Deus diante dessas palavras? Pense nisso!
Luiz Lobianco
luizlobianco@hotmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário