Não
há como negar que estamos no limiar do fim dos tempos. Este final dos tempos
não é ficção científica, não é mitologia e muito menos uma fábula. Deus, em sua
infinita graça, não deixou a humanidade na obscuridade quanto a este fato. Ele
enviou seus profetas para alertar ao homem da realidade deste dia. Claro que
Ele não revelou quando será este dia, mas deixou sinais de acontecimentos que o
antecederia. Deus age assim porque Ele não pode ser explicado pela razão, pela
ciência, mas aceito pela fé. E Deus deixou muito bem explicado em sua palavra o
que é fé: A fé é a certeza de coisas que
se esperam, a convicção de fatos que se não veem (Hb 11.1). Deus
estabeleceu que a salvação do homem fosse pela fé: Porque pela graça sois salvos, mediante
a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém
se glorie (Ef 2.8,9). Com isso, logicamente, a perdição se dá pela
incredulidade. Portanto, o que Deus faz quanto ao final dos tempos é alertar ao
homem da realidade e proximidade deste dia e espera dele o retorno. Este
retorno pode vir somente em duas possibilidades: Fé e incredulidade. Não existe
meio termo! Ou você crê e se prepara para este dia ou você ignora o alerta,
despreza o interlocutor e continua a sua vida normalmente, sem nenhuma
alteração de rotina, achando que este dia nunca chegará. A isso podemos chamar
de incredulidade.
Deus
já agiu assim na História da humanidade. Nos dias de Noé foi assim! Deus
ordenou que Noé construísse uma grande arca e, enquanto construísse a arca,
avisasse ao mundo do dilúvio. Os que creram entraram na arca e os que
retornaram com incredulidade ficaram de fora. Veio o dilúvio e matou a todos os
que estavam fora, salvando-se apenas os que estavam dentro da arca. Com isso a
Bíblia diz: Pela fé, Noé, divinamente
instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam e sendo temente a
Deus, aparelhou uma arca para a salvação de sua casa; pela qual condenou o
mundo e se tornou herdeiro da justiça que vem da fé (Hb 11.7). Observe que
o retorno do homem quanto ao alerta de Deus foi fundamental no destino deles.
Os que retornaram com fé se salvaram e os que retornaram com incredulidade se
perderam. E Jesus fez uma analogia entre os dias de Noé com o fim dos tempos.
Ele disse: Pois assim como foi nos dias
de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias
anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não
o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será
também a vinda do Filho do Homem (Mt 24.37-39). Da mesma forma que o
retorno dos homens nos dias de Noé foi a fé de alguns e incredulidade da
maioria, assim será também no final dos tempos.
O
fim dos tempos, apesar de ser um pouco obscuro para o homem (Deus quis assim
para exigir a fé), é uma realidade. Este dia é tão importante para a História
da humanidade que somente um sabe quando que ele se dará, pois Jesus falou: Mas a respeito daquele dia e hora ninguém
sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai (Mt 24.36). Como a fé
não é para todos (2 Ts 3.2), mas de alguns, para a grande maioria o fim dos
tempos será um dia de fatalidade. Isso também tem muito a ver com Deus, porque
Ele nunca conta com a maioria. E quando olhamos para a questão de salvação não
é diferente, pois a Bíblia diz: Estreita
é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que
acertam com ela (Mt 7.14). E quanto à perdição diz: Larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e
são muitos os que entram por ela (Mt 7.13). Mas mesmo sendo poucos os que
retornam a mensagem de Deus com fé, eles formam uma grande multidão, pois a
Bíblia diz: Depois destas coisas, vi, e
eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos,
povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de
vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao
nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação (Ap
7.9,10). Mas, infelizmente, a maioria não faz parte nessa multidão.
Deus
não se deixa levar pela maioria como nós o somos. Isso tornará em decepção um
grande equivoco do homem, o de achar que Deus não levará tão a sério o que
disse sobre o fim dos tempos. Hoje, a maioria pode fazer revoluções, derrubar
governos e regimes, forçar o governo a desistir de projetos e de metas, mas o
mesmo não ocorrerá com Deus. Quando anjos do céu se rebelaram contra Deus foram
punidos severamente e eternamente, porque a Deus ninguém tenta e nenhuma força
pode resisti-lo. Portanto, não haverá qualquer abrandamento de Deus no fim dos
tempos, Ele é o Deus de misericórdia e amor, mas é também o Deus que jamais
muda em sua palavra e promessas, pois Ele não é homem para se arrepender do que
faz. Assim, termino meu texto de hoje com estas palavras: Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se
arrependa. Porventura, tendo ele
prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá? (Nm 23.19).
Ele nos avisou de que um dia chegará o fim dos tempos e então haverá um acerto
de contas. Qual é o seu retorno a Deus diante dessas palavras? Pense nisso!
Luiz
Lobianco
luizlobianco@hotmail.com
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