sábado, 26 de novembro de 2022

A VIDA PÓS-MORTE: COMO ELA É?

A Bíblia diz que há vida após a morte. E como será esta vida? A vida após a morte é completamente oposta à vida terrena que hoje vivemos. Aqui somos mortais, lá seremos imortais. Aqui vivemos temporariamente, lá viveremos eternamente. Na vida atual que vivemos nascemos com data de validade, nascemos para um dia ter um fim, enquanto que na vida pós-morte viveremos eternamente. Jesus confirma esta teoria quando diz: Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida (Mt 6.27)? Tais palavras nos ensinam que quando chegar a hora, não há como escapar do final de nossa existência neste mundo. E este princípio é aplicado a todos, independentemente de você ser nobre ou plebeu. E Salomão, falando sobre a morte do corpo e da eternidade do espírito, diz: E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu (Ec 12.1-7). Quanto à vida pós-morte Jesus diz: Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida (Jo 5.24). Jesus está nos dizendo que a nossa vivência no além não tem fim.

Quanto a este assunto Jesus é o nosso maior exemplo. Ele ressurgiu após ter sido morto na cruz e levado para o sepulcro. Jesus revive para derrotar a morte e para que nunca mais acreditemos no trágico desfecho do túmulo. Na vida que vivemos hoje, nosso corpo é mortal, ele não somente envelhece e morre como também adoece. Paulo, ao falar sobre a ressurreição do corpo, apresenta a analogia entre este corpo mortal em que hoje vive nossa alma e o corpo glorificado da ressurreição: Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória (1 Co 15.52-54). A ressurreição de Jesus é a garantia de nossa ressurreição. Assim como Jesus ressuscitou com um corpo imortal, assim será também a nossa ressurreição, oportunidade em que receberemos, da parte de Deus, um corpo imortal e nele viveremos eternamente.

Pela ressurreição de Cristo podemos afirmar que há vida após a morte e ela é eterna. E esta analogia entre nossos corpos faz da promessa divina da vida eterna uma das mais magnificentes. E é nas promessas de Jesus que mais somos despertados para a vida eterna. Um dia Ele disse: Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida (Jo 5.24). Disse ainda: Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna (Jo 6.47). E João, escrevendo para a Igreja disse: Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus (1 Jo 5.13). Em todos estes textos e em muitos outros, a Bíblia nos apresenta a vida eterna como garantia de quem nele crê. Portanto, a vida após a morte será uma vida eterna.

E na vida que vivemos hoje sofremos e choramos por causa do pecado. Jesus nos alertou quanto a isso quando disse: Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (Jo 16.33). Contudo, na vida após a morte tudo será diferente. João, ao descrever sobre esta vida diz: Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram (Ap 21.3-4). E João ainda diz: Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos (Ap 22.5). Podemos concluir que há vida após a morte e que esta vida será eterna. E você, crê na vida após a morte? Crê que esta vida é eterna? Está preparado para se encontrar com Deus? Que o Senhor te abençoe e prepare seu coração para adentrar na eternidade. Amém!

Luiz Lobianco

luizlobianco@hotmail.com

 


A VIDA PÓS-MORTE: HÁ VIDA APÓS A MORTE?

O assunto sobre a morte e o pós-vida desafia a humanidade desde os primórdios da civilização. Os homens procuram as respostas nas filosofias sobre o tema, na ciência, mas resposta lógica a este raciocínio se encontra mesmo é na Palavra de Deus. E a humanidade, com todos os seus avanços tecnológicos e com toda sua pompa de modernidade precisa urgentemente descortinar a morte e a vida pós-morte à luz da verdade.

De acordo com a Bíblia há vida após a morte com toda certeza. E sobre a continuidade da vida, há um raciocínio que precisa ser analisado com muita seriedade: Será que Deus, este Ser Supremo, Criador do Universo, criou suas criaturas e tudo o que existe na Terra para que nós, seus filhos, vivêssemos por apenas um punhado de tempo e depois desaparecêssemos para sempre? Se assim fosse a vida não faria sentido e muito menos seria ela coerente. O Apóstolo Paulo nos fala sobre isso quando diz: Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens (1 Co 15.19).

O fato de não haver esperança de uma vida futura, eterna, na glória do Céu, nos tornaria pessoas tristes e anularia o amor e a justiça de Deus, pois não haveria promessa de gozo eterno aos justos e nem castigo eterno aos ímpios. Tanto era a certeza de Paulo de uma vida após a morte que em outra oportunidade ele diz: Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor (Fl 1.23). Paulo confirma a existência de vida após a morte.

E Salomão, falando sobre a morte do corpo o qual ele considera pó da terra, diz: E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu (Ec 12.1-7). Salomão está dizendo que a morte na carne é o fim de um ciclo temporário neste mundo e o início de outro muito mais amplo, no lado de lá. Entretanto, nenhum outro nos dá tanta certeza de uma vida após a morte do que o Senhor Jesus. Em seu ministério, por várias vezes Ele falou sobre este assunto. Em uma delas disse: Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo (Jo 5.28,29).

Jesus nos garante que há vida após a morte. E Paulo atrela a certeza de vida após a morte pela ressurreição de Jesus quando disse: Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram (1 Co 15.16-18).

Deus não nos deu a vida para depois desaparecer conosco, deixando um monte de gente com saudade para trás e sem esperança de um possível reencontro. Ele não nos criou para vivermos uma breve vida cheia de tribulações, angústias e muitos sofrimentos para depois desaparecermos sem nunca conhecermos uma vida plena, sem as maldições trazidas pelo pecado. Deus não nos criou e permitiu a perversidade no mundo para depois não reservar um dia para um ajuste de contas e condenação aos perversos.

A vida após a morte é real. A Palavra de Deus nossa dá esta certeza e a ressurreição de Jesus á a nossa garantia. A vida pós-morte não pode ser comprovada cientificamente, não pode ser demonstrada e nem mensurada em um experimento científico, mas ela é comprovada pela Palavra de Deus. Ai entra um elemento extremamente importante o qual é o princípio e o guia para nosso destino após a morte: A fé. E aí? Você crê que há vida após a morte? Você está preparado para adentrar na vida após a morte? Que Deus te abençoe e lhe traga certeza de continuidade da vida após a morte, Amém!

Luiz Lobianco


segunda-feira, 21 de novembro de 2022

AS ESCOLHAS DE UM POVO E SUAS CONSEQUÊNCIAS!

 

É sábia a escolha do povo? Ela é sensata? Há bom senso em suas escolhas? Ela passa pelo crivo da prudência? Ela é fruto de uma ponderação criteriosa? Ela está alinhada aos princípios de Deus? Quando olhamos para a História vemos que não! Quando havia apenas duas pessoas na Terra ambas fizeram a escolha errada e totalmente desalinhada com Deus. Foi o que aconteceu com Adão e Eva e todos nós vivemos até hoje as suas consequências! Depois, enquanto Noé pregava o dilúvio, toda a comunidade zombava dele e desprezaram a oportunidade que lhes era oferecida, pois decidiram desprezar o que Noé falava e trágicas foram as consequências dessa escolha. Não foi diferente com Moisés! Nas primeiras pragas o povo se motivou, mas quando faraó endureceu e aumentou o rigor sobre eles, o povo se voltou contra Moisés. Pacientemente, Deus ignorou a rebeldia do povo e prosseguiu em sua libertação. Mas mesmo depois de serem libertados pela mão poderosa de Deus o povo não conseguia permanecer em seus princípios. Surgem inimigos? Insurgem-se contra Moisés e Deus! Faltou água? Voltam-se contra Moisés e Deus! Faltou comida? Rebelam-se contra Moisés e Deus! Quem conhece a história sabe muito bem das consequências destas rebeliões. Foram tantas as rebeldias que em determinado momento Deus queria aniquilar o povo e ficar apenas com Moisés e fazer dele uma nova geração. Ele já havia feito isso com Noé e sua família! Mas, pela intercessão de Moisés, Deus muda da ideia de aniquilar aquele povo, mas somente permitiu a entrada do povo na terra prometida quando todos estes morreram no deserto. Que trágica consequência! Esta penalidade pela rebeldia do povo demorou 40 anos para ser totalmente cumprida. Em todo este tempo o povo e seus filhos que futuramente iriam entrar na terra prometida viveu andarilho em um deserto, fruto de suas escolhas.

Depois da posse da terra prometida Deus estava governando o povo através de seus profetas e juízes. Mas o povo chega para Samuel, que governava o povo por intermédio de Deus, e exige um rei para governá-los. Samuel se entristece profundamente, mas Deus lhe consola quando lhe diz: Disse o Senhor a Samuel: Atende à voz do povo em tudo quanto te diz, POIS NÃO TE REJEITOU A TI, MAS A MIM, PARA EU NÃO REINAR SOBRE ELE (1 Sm 8.7). Mesmo indignado e rejeitado Deus atendeu ao povo e lhe escolheu um rei: Saul! Foi tão trágico o seu reinado que em determinado momento Samuel o procurou e lhe disse: Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei. Então, disse Saul a Samuel: Pequei, pois transgredi o mandamento do Senhor e as tuas palavras; PORQUE TEMI O POVO E DEI OUVIDOS À SUA VOZ. Agora, pois, te rogo, perdoa-me o meu pecado e volta comigo, para que adore o Senhor. Porém Samuel disse a Saul: Não tornarei contigo; visto que rejeitaste a palavra do Senhor, já ele te rejeitou a ti, para que não sejas rei sobre Israel (1 Sm 15.23-26). Depois de um tempo, finalmente veio a penalidade pela rebeldia: Os filisteus perseguiram Saul e seus filhos e mataram Jônatas, Abinadabe e Malquisua, filhos de Saul (1 Cr 10.2). Mesmo com a morte de Saul e de seus filhos Deus continuava indignado, até que: Então, foi Davi e tomou os ossos de Saul e os ossos de Jônatas, seu filho, dos moradores de Jabes-Gileade, os quais os furtaram da praça de Bete-Seã, onde os filisteus os tinham pendurado, no dia em que feriram Saul em Gilboa. Dali, transportou os ossos de Saul e os ossos de Jônatas, seu filho; e ajuntaram também os ossos dos enforcados. Enterraram os ossos de Saul e de Jônatas, seu filho, na terra de Benjamim, em Zela, na sepultura de Quis, seu pai. Fizeram tudo o que o rei ordenara. DEPOIS DISTO, DEUS SE TORNOU FAVORÁVEL PARA COM A TERRA (1 Sm 21.12-14). É muito sério isso! Foram décadas amargas por causa da decisão de um povo!

Quero destacar uma rebeldia muito contextualizada com nossos dias. Todos estes fatos acima nos mostram as escolhas erradas e suas consequências, mas nenhuma outra foi tão repugnante quanto à aquela que envolveu o Filho de Deus, Jesus Cristo. A Bíblia diz que Jesus veio para o que era seu, E OS SEUS NÃO O RECEBERAM (Jo 1.11). Esta rejeição culminou no julgamento de Jesus por Pilatos que dizia ao povo: É costume entre vós que eu vos solte alguém por ocasião da Páscoa; quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus? ENTÃO, GRITARAM TODOS, NOVAMENTE: NÃO ESTE, MAS BARRABÁS! ORA, BARRABÁS ERA SALTEADOR (Jo 18.39-40). A vontade do povo foi atendida por Pilatos: Então, Pilatos decidiu atender-lhes o pedido. SOLTOU AQUELE QUE ESTAVA ENCARCERADO POR CAUSA DA SEDIÇÃO E DO HOMICÍDIO, A QUEM ELES PEDIAM; e, quanto a Jesus, entregou-o à vontade deles (Lc 23.24-25). E o pior aconteceu no final: Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste [justo]; fique o caso convosco! E O POVO TODO RESPONDEU: CAIA SOBRE NÓS O SEU SANGUE E SOBRE NOSSOS FILHOS (Mt 27.24-25)! O povo escolheu que um ladrão fosse solto ao invés do inocente Filho de Deus. Cerca de 37 anos depois, no ano 70 d.C., quando a maioria destes já estavam mortos e agora seus filhos eram adultos, aconteceu a tragédia! Liderados por Tito, general Romano, Jerusalém foi invadida e a História diz que: “Os legionários, irritados com a resistência dos judeus, promoveram um verdadeiro banho de sangue (foram pelo menos 100 mil mortos) e terminaram por incendiar o Templo de Jerusalém, escravizando os sobreviventes”. Devastada Jerusalém o povo judeu foi espalhado pelo mundo todo, permanecendo assim até 14 de maio de 1948. Quase dois mil anos colhendo as consequências da escolha de seus pais no passado.

Escolhas erradas, tristes consequências. Um povo nunca deixou de ser responsabilizado pelas suas escolhas e as consequências delas alcançam as gerações vindouras. Que Deus seja benigno e misericordioso para conosco e faça resplandecer sobre nós o seu rosto. Que nossas escolhas sejam sábias, ponderadas, coerentes e feitas com bom senso. Que nossas palavras sejam as do rejeitado Jesus Cristo, que mesmo injustiçado na cruz disse: Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM (Lc 23.34). Que esta seja a oração de hoje da Igreja de Deus, porque Jesus, nosso maior exemplo, perdoou aos que o crucificaram, mas não os isentou das consequências. Igualmente, pagaremos todos juntos o preço da imprudência, mas termino com as palavras de Paulo que disse: Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós (Cl 3.13). Que Deus assim nos abençoe e tenha misericórdia de nossa geração vindoura! Amém!

Luiz Lobianco

luizlobianco@hotmail.com