Há momentos na vida difíceis de serem suportados, em que a única vontade que sentimos é de chorar, pois parecem arruinar para sempre nossa vida. Quando um destes momentos chegar, lembre-se que ainda não chegou o fim, que a sua história ainda não acabou e que ainda há esperança. Corrie Ten Boom disse: "não há abismo tão profundo que o amor de Deus não seja ainda mais profundo". Este amor você encontra aqui, um lugar de esperança, consolo e paz, e que lhe oferece a verdadeira vida.
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
DEUS: AUTOR DA VIDA REAL
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
AS MARAVILHAS DO CÉU
domingo, 25 de novembro de 2018
NENHUM SOFRIMENTO DEVE SER EM VÃO
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
A MORTE É UM MOMENTO A SER VIVIDO
Vi
essa frase em um vídeo e ela mexeu muito comigo. Não pude assistir ao vídeo,
mas fiquei dias meditando nesta frase. Como pode algo que assombra a vida das
pessoas se tornar em um momento a ser vivido? Como algo que traz tanta
tristeza, tanto choro, tanta amargura possa se tornar em um momento único e que
venha a merecer alguma apreciação? Os sentimentos que temos em relação a morte
são, na verdade, um reflexo de nossa crença, de nossa esperança e da grandeza
da força espiritual que atua em nosso íntimo. As escolhas que fazemos, as
atitudes que tomamos no percurso da vida também colaboram para refletir em
nossos pensamentos as suposições que temos sobre a morte, a qual faz parte da
vida e a vida não pode ser considerada sem ela.
A morte é um grande mistério! Tudo que sabemos é que ela
veio como penalidade pela desobediência chamada de pecado. Portanto, ela é
sombria porque é uma intrusa na criação de Deus e se tornou uma das mais cruéis
penalidades impostas por Deus ao homem pela sua rebeldia. O que mais nos
assombra na morte são os mistérios que ela envolve. Nada ao seu respeito pode
ser comprovado a não ser a sua constatação, mas o que vem depois dela são fatos
enigmáticos, sem nenhuma comprovação científica, desvendado por algo
completamente abstrato que é a fé. Outro fato sombrio da morte é a total
separação que ela provoca entre os vivos e os mortos, pois depois dela não
existe mais nenhuma informação, nenhum abraço, nenhum gesto ou qualquer sinal
daquele que se foi. Este mistério levou o sábio Salomão a formalizar a
pergunta: Quem sabe se o fôlego de vida
dos filhos dos homens se dirige para cima e o dos animais para baixo, para a
terra (Ec 3.21)? Todo esse mistério nos faz pensar que a morte representa o
fim. E como que algo que representa o fim merece qualquer prestígio a ser
vivido?
Por causa de todo o misticismo que envolve a morte há muitas
crenças sobre o que vem após a morte. E quando nos referimos ao pós-morte
fazemos menção a alma, pois quanto ao corpo todos o veem indo para seu destino
final que é a sepultura. Diante disso alguns acreditam no aperfeiçoamento do
espírito através da reencarnação, outros acreditam na aniquilação da alma,
outros no sono da alma, outros na inexistência da alma, enquanto que alguns nem
sequer acredita que ela exista. Alguns acreditam na vivência eterna da alma em
um paraíso (Céu) criado por Deus para o gozo da alma, ou, então, em um lugar de
tormento (inferno), onde vivem completamente separados de seu Criador. Nesta
diversidade de crença também encontramos a diversidade de sentimentos em
relação a morte. Alguns não suportam nem ouvir este nome, muitos nem sequer
leiam um artigo como este, outros fogem do assunto como o Diabo foge da cruz,
enquanto que alguns encaram este momento com muita serenidade.
A nossa preparação espiritual tem tudo a ver com o que
sentimos em relação a morte ou o que sentiremos quando este momento chegar.
Fato é que estamos aqui em uma viagem e nesta viagem temos a incumbência de nos
preparar para este momento inevitável da vida. Assim como a vida é única, a
morte também o é, pois a Bíblia diz que
aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo
(Hb 9.27). O fato de a vida ser única a torna singular, excêntrica,
inigualável, inédita, raríssima. Tudo isso leva as pessoas a quererem
aproveitar ao máximo a vida e não vejo nada de errado nisso, o problema é que a
maioria se esquece do propósito da viagem e ficam ligados apenas na curtição. O
tempo passa, a viagem chega ao fim, e de repente se dão conta de que não há
retorno para associarem a curtição com a preparação. Talvez, este seja o maior
motivo de muitos desejarem voltar para fazer tudo diferente, mas não existe
esta possibilidade.
Levando em consideração a crença da existência de um paraíso
para o gozo da alma após a morte, levando em consideração de que nos preparamos
espiritualmente para o fim desta viagem, a morte é sim um momento a ser vivido,
porque embora ela represente o fim da linha de nossa existência terrena, ela também
representa a linha de chegada para a eternidade. Esta linha de pensamento levou
o sábio Salomão a uma resposta equilibrada de seu questionamento acima, pois
ele concluiu dizendo que na morte o pó
volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu (Ec 12.7).
E por que voltar a Deus? O autor de Hebreus nos dá a resposta: Vindo, depois disto, o juízo (Hb 9.27).
Eis aí o motivo da preparação da viagem: Um acerto de contas com aquele que
criou a vida e estabeleceu a morte por seu limite. Como você está nesta viagem?
Tens achado lugar também para a sua preparação? Ou sua preocupação tem sido
apenas com a curtição? Estás preparado para enfrentar este momento inevitável
de sua vida? Pense nisso!