quinta-feira, 26 de março de 2020

A CRUZ DA CONFISSÃO E DA ESPERANÇA

Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino (Lc 23.40-42). A cruz da fé é também a cruz da confissão e da esperança. O arrependimento é o essencial e o primeiro passo para a salvação, mas há algo mais que precisa ser feito além do arrependimento: confessar os pecados. Aquele ladrão não somente se arrependeu como também confessou os seus pecados. Tocado em seu íntimo com a postura, com o equilíbrio e com o controle de Jesus, que mesmo sentindo tanta dor, mesmo sendo injustiçado porque estava ali inocentemente, e ao ver seu colega zombar dele, não suportou o peso da consciência e disse: Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez (Lc 23.41). Ele reconheceu seu erro, seu pecado e o confessou com a sua boca. Ele também reconheceu a inocência e o senhorio de Cristo e o declarou com a sua boca.

Aquele ladrão teve a atitude correta diante de Cristo: sentir-se culpado e perdido diante de Deus. Ele raciocinou sobre sua vida de pecado e chegou à conclusão de que merecia a pena que recebera, mas não estava preparado para a morte e não queria permanecer nesta situação de condenação. E para mudar a sua situação de condenado para salvo e assim estar preparado para a sua iminente morte, ele clama para que Jesus se lembre dele ao adentrar no Reino de Deus. Este homem, além de reconhecer seu pecado e arrepender-se, ele confessou os seus pecados. Ele completou o ciclo da salvação: reconhecimento da situação de perdido, arrependimento de como tem agido e do que tem feito e a confissão. Veja que aquele ladrão não chamou nenhuma autoridade do povo para fazer a sua confissão, mas o fez diretamente àquele que estava ao seu lado. Ele não podia ir à sinagoga para confessar os seus pecados, não podia procurar aqueles de quem furtara para pedir perdão, não podia ser batizado. Nada podia fazer a não ser exercer a fé em Deus, o que ele fez e graças a esta atitude ele foi salvo. Da mesma forma, para obtermos o resultado de perdão, não devemos confessar nossos pecados a homens, mas precisamos confessá-los ao Senhor para recebermos o seu perdão. A Bíblia diz: Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça (1 Jo 1.9). A confissão aqui é aquela feita pelo cristão diretamente ao Pai, sem nenhuma mediação a ser de Jesus Cristo, aquele que estava na cruz do centro, afinal, era justamente para conquistar esse direito único que Jesus estava naquela cruz.

A cruz da fé também é a cruz da esperança. O ladrão esperou ansioso por uma resposta que veio imediatamente após a sua decisão e Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso (Lc 23.43). Se há uma pessoa sobre a qual podemos ter certeza de seu destino eterno é este ladrão arrependido, porque foi o próprio Jesus quem sentenciou a seu respeito. Jesus nada respondeu ao ladrão da direita, porque Ele não responde à incredulidade, mas responde imediatamente à fé. E em função de ter crido, o ladrão convertido recebeu a certeza da vida eterna. Naqueles últimos momentos de sua vida ele recebeu o perdão de seus pecados e a certeza da salvação. Imagine o quanto que isso aliviou o sofrimento daquele homem naquela cruz. Aquele ladrão entendeu o amor de Deus, conforme João nos revela quando diz: Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). Aquele que estava na cruz da fé entendeu a missão daquele que estava na cruz do centro, conforme as palavras de Jesus quando disse: E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo (Jo 12.32). Naquele momento, o sacrifício de Cristo não atraiu os soldados, não atraiu as autoridades do povo, não atraiu o povo, não atraiu aquele que estava a sua direita, mas atraiu aquele ladrão pecador que estava ao seu lado esquerdo, pois aquele que estava na cruz da fé sentiu-se atraído pelo amor de Jesus. Aquele que estava na cruz da fé reconheceu a sua culpa e a sua insuficiência.

A Bíblia diz que através de Adão entrou o pecado no mundo. Então, todos os descendentes de Adão já nascem com o pecado em si, de forma que só pelo fato de sermos descendentes de Adão o pecado faz parte da nossa natureza, faz parte da essência do ser humano porque já nascemos com ele. Por isso que Paulo diz: pois todos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm 3.23). Todos, sem nenhuma exceção! Todos! Tanto eu como você! Mas quando Jesus veio como homem a este mundo, Ele assumiu o nosso lugar debaixo do juízo divino, de forma que Deus tratou Jesus Cristo, ali na cruz do Calvário, da maneira exata como nosso pecado merecia ser tratado. E, agora, depois da obra de Cristo, basta que você reconheça a sua situação de perdição, se arrependa, confesse os seus pecados e creia em Jesus como Salvador da sua vida. E da mesma forma que aquele ladrão recebeu o perdão e a salvação por ter tomado esta atitude, assim também tu serás perdoado e terás a vida eterna, pois a cruz da esquerda representa a todos aqueles que têm fé em Jesus Cristo. Pense nisso! Que Deus te abençoe!

Luiz Lobianco


sexta-feira, 20 de março de 2020

A CRUZ DA ESQUERDA – A CRUZ DA FÉ

Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino (Lc 23.40-42). Assim como na direita, à esquerda de Jesus havia outra cruz com outro homem, outro ladrão como o da direita, mas com uma atitude completamente contrária daquele, pois ele não estava agindo com incredulidade, nem com rejeição e nem com zombaria, mas estava agindo como alguém que percebeu que a sua última oportunidade estava passando e ele resolveu não perdê-la. Com suas palavras aquele homem reconheceu o que as autoridades do povo não reconheceram: a inocência de Jesus. E se você não acha isso importante, lembre-se de que Pilatos também havia visto a mesma coisa em Jesus: Disse Pilatos aos principais sacerdotes e às multidões: Não vejo neste homem crime algum (Lc 23.4). Contudo, tomou a atitude covarde de condenar a Jesus mesmo este sendo inocente e entregá-lo à morte.

A cruz da esquerda é a cruz da fé. Que cruz é esta? É a cruz do arrependimento! E o que é arrependimento? Arrepender significa mudar de ideia. Arrependimento verdadeiro resulta em uma mudança de atitude, uma mudança de comportamento. Uma definição bíblica e completa de arrependimento é: mudança de convicção sobre algo que resulta em mudança de comportamento. Arrepender-se, em relação à salvação, é mudar sua convicção sobre Jesus Cristo. Talvez, aquele homem tinha a mesma opinião que as autoridades e o povo tinham a respeito de Jesus, mas ao contemplar Jesus na cruz foi tocado, transformado e passou a ver Jesus com outros olhos: os olhos da fé! O ladrão da direita não olhou assim para Jesus e tudo indica que morreu sem arrependimento e quem morre sem arrependimento morre sem ter nascido de novo e Jesus disse que quem não nascer de novo não pode entrar no Reino de Deus. Por isso que Paulo diz que se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas (2 Co 5.17).

Pedro, logo após o Pentecostes, convida algumas pessoas daquela multidão que rejeitaram e condenaram a Jesus a mudarem seus pensamentos sobre Ele, a voltarem seus olhos novamente para Jesus, mas vê-lo agora com um outro olhar, pois depois de contar ao povo a história de Jesus, disse: Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo (At 2.36). Tudo que Pedro queria era que o povo reconhecesse que Jesus Cristo é o Senhor. Ele está convidando as pessoas a transformarem suas mentes, deixando para trás a sua incredulidade, a sua zombaria, a sua rejeição a Cristo como o Messias e aproveitasse o momento, a oportunidade e passasse a crer em Jesus. E o resultado foi bem diferente daquele momento em que foram incitados pelas autoridades contra Jesus, pois diziam: Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos (At 2.37)? E Pedro diz o que eles deveriam fazer naquele momento: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados... (At 2.38).

Aquele ladrão se arrependeu. E se ele não tivesse passado pelo arrependimento com certeza estava tendo a mesma atitude do outro e seria apenas mais um dos incrédulos que cercava a Jesus naquela hora, mais um dos que zombavam do seu amor, do seu gesto de submissão ao Pai. Mas ele se arrependeu e o que quer que ele antes pensasse de Jesus, agora o vê como o Cordeiro de Deus e teve um pulsar da fé diante da Pessoa do Senhor Jesus, e espontaneamente clamou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino (Lc 23.42). Imagine como estas palavras devem ter tocado o coração de Jesus. Em meio a tanta incredulidade, zombaria e rejeição, diante de tanto escárnio e irreverência, alguém o chama de Senhor e busca a sua salvação, a salvação de sua alma e não de seu corpo, como que em uma motivação para que Jesus não desistisse da cruz e continuasse ali até ao fim, porque daquele sofrimento resultaria em muitas mais pessoas clamando por misericórdia, clamando para serem salvos. Agora sim uma atitude que merecia uma resposta e Jesus a dá com todo o seu amor que tem pelo pecador: Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso (Lc 23.43).

É impossível crermos em Jesus Cristo sem primeiro mudarmos nossa convicção sobre quem Ele é e o que Ele tem feito. Aquele ladrão teve esta mudança. Esta era a última oportunidade de arrependimento para ele e ele não a perdeu, não adiou a sua decisão. Ele se sentia perdido e desesperadamente só, abandonado por todos. Então, teve a certeza de que aquele que estava ao seu lado era o Messias, o Salvador do Mundo, a sua última esperança. Ele se arrependeu e creu em Jesus e sua atitude de fé resultou em um avanço para a eternidade, salvo e remido por Cristo e está até hoje gozando das bênçãos do Céu e assim estará eternamente. Que Deus te abençoe a aproveitar a sua oportunidade e ter a mesma atitude daquele homem. Amém!

Luiz Lobianco


quarta-feira, 18 de março de 2020

A CRUZ DAQUELES QUE NÃO APROVEITAM AS OPORTUNIDADES

Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença (Lc 23.39-40)? No Calvário havia três cruzes. A cruz da direita de Jesus é a cruz da incredulidade, da rejeição e da zombaria. Mas esta cruz é também daqueles que não aproveitam as oportunidades, porque aquele ladrão, ao invés de aproveitar a última oportunidade de sua vida para crer em Jesus e alcançar a salvação de sua alma, ficou tentando-o para que Jesus saísse daquela cruz e o tirasse de lá também. Ele não somente rejeitou a salvação de Deus como também estava tentando a Jesus para que desistisse da cruz e, assim, deixasse de salvar ao homem perdido.

Nesta cruz estão representados aqueles que deixam as oportunidades passarem porque acham cedo demais para se envolverem com Deus. São aqueles que deixam para se decidirem depois, que deixam para amanhã o essencial para suas vidas. Tudo o que querem é aproveitar a vida na ardilosa proposta de que ela é curta demais para ser desperdiçada, de forma que colocam o laser antes do primordial. Lá no Calvário havia um homem pendurado em uma cruz, ao lado de Jesus, que morria sem fé, que morria sem esperança e que morria sem aceitar a salvação de Deus, embora ela estivesse bem ao seu lado. Aquele homem, por não tomar a decisão correta, morria perdido em seus pecados, sem receber o perdão e por isso estava perdido para sempre, porque estava deixando passar a sua última oportunidade.

O fato é que este homem tivera a mesma oportunidade que o daquele que estava à esquerda de Jesus, mas ele não a aproveitou como aquele o fez, e tudo indica que ele morreu completamente perdido sem alcançar a salvação de sua alma. Ele estava interessado apenas na salvação de seu corpo. Eles não estavam somente em lados opostos de Jesus, mas estavam também com atitudes opostas. Talvez, aquele ladrão não tenha suportado a verdade, porque a cruz da incredulidade é daqueles que não suportam a verdade e a questiona para aliviar a consciência por sua recusa. Talvez, mesmo no sofrimento que estava passando, ele não quisesse deixar o caminho largo, o caminho do pecado, e passar pelo caminho estreito, porque a cruz da incredulidade é daqueles que andam pelo caminho largo do pecado e dos prazeres deste mundo. Aquele homem queria descer daquela cruz, mas para continuar a fazer o que fazia antes: roubar.

E qual é o fim daqueles que estão naquela cruz? João, em Apocalipse, ao narrar sobre aqueles que ficaram do lado de fora do céu, diz: Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte (Ap 21.8). Esta é a parte mais triste de tudo isso. Um fim trágico de perdição eterna, sem Deus, sem salvação, sem o gozo da vida eterna, fora dos portais do céu com Cristo. Esta foi a sentença daquele ladrão e será para todos aqueles que agirem como ele, com incredulidade, com zombaria, para aqueles que rejeitam a salvação de Deus e não aproveitam as oportunidades que Deus lhes oferecem para reverterem as suas condições de perdição eterna.

Tem muita gente boa neste mundo com atitudes iguais ao ladrão daquela cruz. Uma atitude de egoísmo, focada em seu egocentrismo e preocupada tão somente com seu bem-estar. Uma atitude insensível, de incredulidade, sem arrependimento, não obstante estar no fundo do poço, mas preferem continuar cavando e se afundando cada vez mais em seus pecados ao invés de se arrependerem e se converterem a Cristo. Preferem continuar perdidos e condenados do que serem salvos e libertos da condenação eterna. Preferem os prazeres deste mundo do que as bênçãos espirituais da eternidade. Preferem uma curta vida de bem-estar neste mundo a terem o gozo da vida eterna na presença de Deus.

Sei que você não está crucificado em uma cruz como estava aquele ladrão, mas isso não significa que seja uma pessoa livre, porque a Bíblia diz que todos nós somos escravos de nossos pecados, porque não conseguimos evitá-lo em nossa vida; contudo, a cruz de Cristo nos traz libertação. Você pode não estar às portas da morte como aquele ladrão, mas isso não significa que a morte não possa te alcançar ainda hoje e caso fizestes como aquele ladrão e tenhas desperdiçado as suas oportunidades podes partir sem salvação e tudo que lhe restaria é a condenação eterna. Deus te oferece hoje mais uma oportunidade. Não sei se lhe é a última, mas aproveita-a e aceites a salvação que Jesus lhe oferece, afinal, é para isso que Ele estava naquela cruz e por causa do amor que Ele sente por você não desceu daquela cruz e sofreu até ao fim; triunfando na cruz Jesus lhe trouxe a vida. Pense nisso e que Deus te abençoe a levar este assunto com muita seriedade! Amém!

Luiz Lobianco


quinta-feira, 12 de março de 2020

A CRUZ DA REJEIÇÃO E DA ZOMBARIA

O povo estava ali e a tudo observava. Também as autoridades zombavam e diziam: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido. Igualmente os soldados o escarneciam e, aproximando-se, trouxeram-lhe vinagre, dizendo: Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo. Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também (Lc 23.35-38). Não era apenas o ladrão crucificado à direita de Jesus que estava rejeitando e zombando de sua morte. O povo que assistia a crucificação de Jesus também estavam escarniando dele. Na verdade, todos eles estavam sendo usados pelo Diabo para tentar fazer com que Jesus desistisse da cruz e, assim, deixar de salvar ao homem perdido. A cruz da direita é também a cruz da rejeição. Nesta cruz estão representados todos aqueles que rejeitam a salvação providenciada por Deus através do sacrifício de seu Filho Unigênito; estão aqueles que não querem assumir compromisso com Deus e por causa disso o rejeita; estão aqueles que querem ser salvos pelos seus próprios meios, seguindo seus próprios caminhos, sem terem de abrir mão de nada. Na cruz da direita estão representados aqueles que querem ir para o céu, mas sem mudança de vida.

Jesus sabe o que é a dor da rejeição. Podemos notar isso quando lemos a sua lamentação sobre Jerusalém: Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir teus filhos como a galinha ajunta os do seu próprio ninho debaixo das asas, e vós não o quisestes (Lc 13.34)! Mas essa rejeição não aconteceu somente em Jerusalém. Jesus foi desprezado e rejeitado pelos homens. Ele sabe o que é isso desde antes de seu nascimento em Belém, pois assim dizia a profecia a Seu respeito: Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso (Is 53.3). Rejeitamos a Deus quando recusamos a sua oferta de salvação. Jesus estava morrendo por causa do pecado daquela multidão, mas eles estavam dizendo não ao seu sacrifício, estavam rejeitando a Cristo e a Bíblia diz que qualquer pessoa que rejeita a Deus é um tolo.

A cruz da direita é também a cruz da zombaria. Aquela cruz representa a arrogância de toda a humanidade. Apesar de estar numa situação extrema, de iminente morte, aquele homem juntava o que restava de suas forças para desafiar o Filho de Deus. Naquela cruz estão representados aqueles como as autoridades que diziam: Salvou os outros; a si mesmo se salve, se é, de fato, o Cristo de Deus, o escolhido (Lc 23.35). Lá também estão outros, como os soldados, que diziam: Se tu és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo (Lc 23.37). E o ladrão da direita que dizia: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também (Lc 23.39). Jesus Cristo sofreu muitos escárnios, risos, caçoadas e tratamento insolente contra Ele durante o seu ministério na terra. Os discípulos de Jesus Cristo também foram zombados. E Jesus nos advertiu que também o seríamos, fazendo uma linda declaração sobre isso: Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós (Mt 5.11).

Jesus Cristo sabia desde o início que teria de enfrentar os escárnios e que isso culminaria em sua morte. Mas, Ele reconhecia que todos os escárnios que recebia eram dirigidos, na verdade, contra o Senhor, a quem Ele representava. E a Bíblia faz uma severa advertência a respeito disso: Não vos enganeis: de Deus não se zomba... (Gl 6.7). A parte mais triste da história desse ladrão que estava crucificado à direita de Jesus é que ele se perdeu tendo a salvação bem ao seu lado. Ele estava tão perto de Jesus e da sua salvação, mas ainda assim, partiu desta vida totalmente perdido por ter rejeitado a salvação de Deus. A única coisa que lhe interessava em Cristo era a possibilidade de Jesus usar seu poder e livrá-lo daquela cruz, daquela morte horrível. Mesmo na expectativa da morte ele recusou a salvação de Deus.

Esta também é a situação de muitas pessoas que vivem no meio do Evangelho. Frequentam as igrejas, ouvem a Palavra de Deus nos cultos, mas não tomam uma decisão séria de seguir a Cristo, não tem uma entrega total a Cristo, sempre deixam reservas e isso também é uma forma de rejeição. Todos aqueles que zombam da salvação de Deus estão representados na cruz da direita. Todos aqueles que zombam dos filhos de Deus e da santidade deles estão representados nesta cruz. Todos aqueles que zombam do poder de Deus, da sua vontade Soberana e de seu domínio sobre todas as coisas estão representados nesta cruz, a cruz da rejeição, a cruz da zombaria. Que Deus te abençoe a não fazer parte desta cruz, antes, que Ele comova seu coração e não faça como aquele ladrão que desperdiçou a última oportunidade de sua vida para ser salvo. Partiu para a eternidade completamente perdido, sem salvação, e permanece assim até hoje e assim será para sempre, porque nossa situação depois de partir é perpétua, se alguma coisa precisa ser feita tem que ser hoje, tem que ser nesta vida, tem que ser enquanto você ainda está vivo. Pense nisso!

Luiz Lobianco


quarta-feira, 11 de março de 2020

A CRUZ DA DIREITA – A CRUZ DA INCREDULIDADE

Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda (Lc 23.33). Depois de enfrentar um julgamento injusto, de ser maltratado pelos soldados, subjugado pelas autoridades, sempre acompanhado por aquela multidão que contemplou seus milagres e suas curas, Jesus chega ao monte chamado Calvário e ali o crucificam com mais duas pessoas. A cena do Calvário tinha três cruzes: do lado direito um ladrão, no meio Jesus e do lado esquerdo outro ladrão. Quando viajamos pelas estradas, constantemente vemos cruzes fixadas as beiras das rodovias. Elas nos alertam e nos falam que alguém morreu naquele local em algum acidente. Cruz lembra morte e o que nos lembra as três cruzes do Calvário? Quero falar sobre isso nos próximos textos.

Primeiramente, vamos falar sobre a cruz da direita, a qual podemos chamar de a cruz da incredulidade. As palavras daquele homem, crucificado a direita de Jesus, não eram palavras consoladoras e nem palavras de arrependimento, muito menos palavras de exaltação e reconhecimento àquele que estava ao seu lado, pois dizia: Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também (Lc 23.39). Aquele ladrão estava vivendo uma situação irreversível. Estava pregado em uma cruz esperando a chegada da morte que era iminente. Ele não queria salvar a sua alma, queria tão somente salvar o seu corpo daquela cruz, algo que somente aconteceria por um milagre. Aquele homem, naquele trágico momento de sua vida, ainda estava agindo com incredulidade.

A incredulidade sempre descobre impossibilidades, porque sempre olha para as circunstâncias, para os obstáculos e não para Deus. Aquele homem estava apenas olhando para a situação de crucificado e pensando em uma forma de se safar daquela situação. Ele olhou para Jesus como o Cristo, mas não como o Cristo que salva a alma do inferno, não como o Cristo que ama os pecadores e por causa desse amor estava ali, mas ele olha para Jesus como o Cristo que poderia apenas tirá-lo daquela cruz. Ele foi totalmente incrédulo até ao fim de sua vida. Jesus não lhe deu qualquer resposta, porque Deus não age diante da incredulidade; Ele nem dá respostas a ela. E temos um exemplo disso que é a cidade de Nazaré, a cidade em que Jesus Cristo viveu, diz a Bíblia: Chegando o sábado, passou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se maravilhavam, dizendo: Donde vêm a este estas coisas? Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs? E escandalizavam-se nele (Mc 6.2-3). No contexto desta passagem Jesus operou milagres maravilhosos. Ele expulsou uma legião de demônios de um endemoninhado. Uma mulher foi curada instantaneamente de uma hemorragia que a assolara por anos. Uma garota de doze anos, a filha de um governante judeu, ressuscitou dos mortos. Ao operar tais milagres, Jesus disse àqueles a quem libertou: A tua fé te salvou. E nesta passagem Jesus vai à sua cidade, Nazaré, onde Ele viveu os primeiros trinta anos de sua vida. Jesus volta à sua terra para estar no meio da sua própria gente, incluindo a sua própria família, mas encontra ali somente incredulidade. Ele é completamente questionado e rejeitado pelos seus concidadãos. E por causa desta incredulidade Jesus pouco fez diante daquele povo, pois a Bíblia diz: Não pôde (Jesus) fazer ali nenhum milagre, senão curar uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. (Jesus) Admirou-se da incredulidade deles. Contudo, percorria as aldeias circunvizinhas, a ensinar (Mc 6.5-6).

A fama de Jesus com certeza já havia chegado em Nazaré. O povo de Nazaré certamente ouvira a respeito dos grandiosos milagres de Jesus. Com certeza tinham ouvido as histórias maravilhosas dos milagres de suas mãos. Entretanto, para eles, tais coisas aconteceram em outras cidades, em outros locais, em outras comunidades, e não em Nazaré. Afinal, Ele vivera por trinta anos ali e nunca havia acontecido nada de extraordinário, porque Jesus era um cidadão comum em Nazaré. E qual é o resultado diante da incredulidade daquelas pessoas? Jesus retém o seu poder! Ele não realiza ali milagres! Deus não age diante da incredulidade! E quantos não agem como este homem crucificado naquela cruz? Quantos não estão com alguma doença mortal e tudo que anseiam é a cura de seu corpo, mas rejeita completamente o milagre da cura de sua alma? Quantos não vivem uma vida de incredulidade, questionando e rejeitando os métodos de Deus, revoltados com o agir de Deus porque tem seus olhos fixos somente nesta vida, neste mundo, e desprezam a eternidade? Faça a propagação de um culto anunciando curas e milagres e verás a igreja lotada. Faça a propagação de um culto de libertação anunciando o Evangelho de Cristo e verás como haverá poucos interessados, porque vivem em torno de seu egocentrismo, extremamente interessados em extrair de Deus algo para si mesmo que possam desfrutar apenas neste mundo, mas negam àquele que se doou e negou a si mesmo para oferecer a eles aquilo que desprezam: A salvação de sua alma! A vida eterna nos braços do Pai! Pense seriamente nisso e não haja com incredulidade diante de Deus, antes, aceite com alegria a salvação que Ele te oferece. Que Deus assim te abençoe! Amém!

Luiz Lobianco

luizlobianco@hotmail.com


sábado, 7 de março de 2020

O PASSAR DO TEMPO CAUSA A VELHICE

Apesar de este parecer ser um dos piores efeitos do tempo em nossa vida, ele é o mais natural que vem com o passar dos anos. Você já assistiu ao filme “O Curioso Caso de Benjamin Button?” No filme ele é um homem que nasce velho e rejuvenesce à medida que o tempo passa. Teoria só para filme mesmo, porque a realidade é ao contrário: Nascemos um bebê e logo morremos velho (se chegarmos lá), porque o tempo passa, e nesse tempo que voa, a cada dia sentimos as mudanças do nosso corpo e começamos a perceber que, desde que nascemos, o gráfico do nosso corpo não é crescente, mas sim decrescente. A Bíblia confirma isso nas palavras de Jó que disse: O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação. Nasce como a flor e murcha; foge como a sombra e não permanece (Jó 14.1,2). Ele está se referindo ao corpo, que nasce belo e formoso e morre velho e falido, como a flor, tão esplendorosa em seu nascimento, mas termina sua existência murcha. O salmista fala a mesma coisa quando diz: Quanto ao homem, os seus dias são como a relva; como a flor do campo, assim ele floresce; pois, soprando nela o vento, desaparece; e não conhecerá, daí em diante, o seu lugar (Sl 103.15,16).

Esta mudança radical do corpo faz as pessoas temerem a velhice, mas este é o destino de todos e independente de estarmos ou não preparados para ela vamos chegar lá. Alguns se adaptam rápido e vivem no ritmo da vida, enquanto que outros demoram um pouco para entrar na dança, mas para algumas pessoas esse fato tão natural é traumatizante. A velhice é um dos maiores desafios da ciência. Descobrir a forma de neutralizar os efeitos do envelhecimento é o sonho de qualquer cientista e os arquibilionários dariam toda sua fortuna pela “fonte da juventude”. Mas o mais longe que a ciência chegou até agora foi amenizar a situação, fazendo da indústria do bem-estar uma das mais prósperas dos últimos anos. E não há nada de errado em se buscar viver melhor, de uma forma mais saudável.

Podemos encarar o envelhecimento como uma preparação para recebermos a imortalidade. Na imensurável sabedoria de Deus, antes de Ele nos conceder a imortalidade, nos faz passar pela mortalidade, antes de nos conceder um corpo imortal, Ele nos concede um corpo mortal, antes de nos dar a vida eterna, Ele nos faz viver em um casulo, de forma que, quando este casulo se romper estaremos prontos e renasceremos imortais. E não é isso que está acontecendo comigo e com você? Não estamos vivendo em um corpo que está falindo? Um corpo que está perdendo seu vigor? Não temos que ficar deprimidos com as chagas do envelhecimento! Sei que não é nada fácil perder o vigor, perder a saúde, conviver com dores, mudar o estilo de vida, mas na verdade o corpo está como que expurgando todo este mal que nada mais é do que um intruso que penetrou surdinamente na criação de Deus. É isso que Paulo quer nos falar quando diz: Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo (que é nosso corpo) se desfizer, temos da parte de Deus um edifício (outro corpo), casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo (neste corpo), gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial (novo corpo); Pois, na verdade, os que estamos neste tabernáculo (neste corpo) gememos angustiados, não por querermos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. Ora, foi o próprio Deus quem nos preparou para isto (2 Co 5.1-5).

Portanto, meu amigo, não estamos morrendo, mas sim sendo preparados para recebermos a imortalidade. E um dia, mais cedo ou mais tarde, o tempo de todos nós aqui chegará ao fim. Um dia assisti a um programa na TV que mostrou uma cena que me comoveu. O programa falava sobre a Coréia. Entre tantas coisas mostraram um grupo de mulheres que mergulhavam no mar, sem auxílio de oxigênio, para colherem conchas. Era o meio de subsistências dessas mulheres. Após horas exaustivas de mergulho saíram da água e o locutor informou que suas jornadas de trabalho haviam terminado por aquele dia e que amanhã começaria tudo novamente; mas não para todas! Percebi que a maioria delas eram mulheres já idosas e mostrou uma delas que deveria ter já quase 90 anos. Ela estava extremamente exausta e quase não conseguia carregar sua produção. Ouvi-a dizer, com um olhar triste em seus olhos, que não dava mais para ela, que chegou a vez de ela parar; aquele foi o seu último mergulho! Não sei quanto tempo mais ela teria de vida, mas não poderia mais fazer aquilo que, talvez, tenha feito desde a infância. Assim é a velhice! Ela vai nos limitando aos poucos!

Na consumação da velhice vem a morte e este corpo, então, volta de onde veio: Do pó da terra! E para onde vai o espírito? Para onde vai toda a vaidade que ostenta o corpo? Toda a inveja que ocupa o coração? Todo aquele orgulho que cega a ponto de fazer a pessoa achar que o mundo gira em torno de si mesma? O que acontece com todo aquele egoísmo que faz a pessoa pensar somente em si mesma? Que fim leva toda aquela maldade que prejudica a vida de tantos? Qual vai ser o destino de todo aquele ódio instalado no coração, incapaz de perdoar? Tudo isso não acompanha o corpo, mas o espírito, que sobe para Deus. Portanto, aí de nós se não amadurecermos com o passar dos anos! A velhice vem com certeza, assim como depois dela vem a colheita daquilo que semeamos, porque depois da vida vem a morte e com ela a prestação de contas! O amadurecimento nos traz bons frutos, mas a revolta e a amargura podem apodrecer os frutos da nossa colheita. Pense nisso! Que Deus te abençoe! Amém!

Luiz Lobianco


segunda-feira, 2 de março de 2020

O PASSAR DO TEMPO DESGASTA OS RELACIONAMENTOS

O desgaste nos relacionamentos é um malefício que pode acompanhar o passar dos anos, pois as relações se desgastam com o dia a dia e se não forem alimentadas e regadas continuamente elas podem se romper. Em um mundo ideal não haveria desgaste em nenhum relacionamento, mas estamos longe de viver neste mundo ideal, pois vivemos na vida real e na vida real sentimentos e atitudes mudam. Isso pode acontecer, por exemplo, no casamento, pois com o passar do tempo a paciência parece não ser mais a mesma, e no decorrer dos anos os elogios vão dando lugar para as palavras rudes e cada vez mais não assumimos a culpa, pelo contrário, apontamos os erros. Às vezes, estas mudanças são tão drásticas e desastrosas que o fim de um relacionamento se torna inevitável. Não deveria ser assim. Miria Kutcher diz: Quando um casal está junto, desenvolve-se uma sintonia fina que funciona tanto para os bons quanto para os maus momentos.

A verdade é que quando um relacionamento não vai bem, se não for cuidado e buscado ajuda e soluções, o tempo o piora a cada dia. Achamos que somos fortes e que podemos suportar, mas desprezamos o fator tempo e ele, lentamente, vai aplicando em nós os seus malefícios sem que nos atentamos a isso. Recusamos ajuda e a buscar soluções para amenizar os conflitos, mas essas coisas são como um balão que vai inchando cada vez mais e uma hora explode, provocando tremendos estragos. E o tempo é o ar que incha este balão. É isso que pode acontecer com o passar dos anos em um relacionamento, pois o aumento da intimidade de um casal podem ser fatores decisivos para que o fogo da paixão dê lugar a uma relação desgastada e a partir daí tudo vira uma simples rotina.

Mas não é só no relacionamento de um casal que podemos encontrar desgaste causado pelo tempo. Pode acontecer também no relacionamento entre pais e filhos. Quando eles são ainda bebês pegamos nossos filhos no colo e os acalentamos quando choram, e até passamos noites em claro cuidando deles, preocupados, tristes quando adoecem e até choramos com eles. Mas logo eles crescem, começam a percorrer seus próprios caminhos, tomar as suas próprias decisões, a fazer suas próprias escolhas e junto com tudo isso vem as discórdias, os conflitos e a impaciência vai tomando o lugar daquele delicado cuidado que tínhamos anteriormente com nossos filhos.

E na vida cristã a realidade não é diferente, pois nosso inimigo sabe que o tempo é o seu maior aliado. Ele sabe de como temos a tendência para o desânimo, a disposição para criação de rotinas e a dificuldade para a perseverança. Logo, permitimos que as tarefas e os afazeres nos tornem indiferentes com Deus e com a igreja. Vivemos períodos, dias e até anos infrutíferos sem nos importarmos com isso. Temos a facilidade de permanecermos estagnados, parados, inativos não somente por longos períodos como também pode acontecer que seja para sempre; isso quando não regredimos e abandonamos de vez a vida cristã.

O esfriamento espiritual pode ser traduzido como a perda da paixão por Deus, perda do primeiro amor e distanciamento de nosso Senhor Jesus Cristo, coisa que, Infelizmente, qualquer cristão está sujeito. A frieza espiritual é, sem dúvida, uma das piores coisas na vida do cristão, pois perde-se totalmente a vontade de orar, de ler a Bíblia, de ir à igreja, de cantar louvores, sem contar que outras coisas vão entrando sorrateiramente e ocupando o lugar de Deus. Cuidado, porque ninguém se esfria na fé da noite para o dia; é um processo longo que aponta para um desleixo diário, que pode ser visto no abandono gradativo da leitura da Bíblia e da oração.  Precisamos ouvir urgente a exortação de Paulo: Pelo que diz: Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará (Ef 5.14).

A boa notícia é que há remédio para curar e evitar o desgaste nos relacionamentos. Como casal precisamos cuidar da rotina para que ela não esfrie as paixões. Como pais precisamos sempre zelar com paciência pelos nossos filhos e como cristão vigiar para que não caiamos na frieza espiritual. E para isso não há outra receita a não ser recomeçar, voltar ao primeiro amor e olhar para Jesus Cristo, o único que pode revitalizar e reanimar o abatido. Em outras palavras, é necessário um esforço, uma determinação nossa, acompanhada com a ação do Espírito Santo para nos levantarmos e partirmos na direção certa. Lembre-se daquele cântico que diz:

Há momentos que na vida

Pensamos em olhar atrás

E é preciso pedir ajuda

Para poder continuar.

E clamamos o nome de Jesus

Ele nos ajuda a carregar a cruz.

Quando os relacionamentos se desgastam temos a tendência de viver no passado, mas o tempo passa tão rapidamente que olhar para trás só piora a situação. Não olhe para o passado, siga em frente no presente e avance para o futuro, porque o tempo não para. Que Deus assim te abençoe! Amém!

Luiz Lobianco