sexta-feira, 19 de maio de 2017

A ETERNIDADE SERÁ CURTA PARA O JUÍZO DELES

11 Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles.
12  Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros.
13  Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras (Ap 20.11-13).
A eternidade será curta para o juízo deles! É um excelente eufemismo para descrever o que está acontecendo na política brasileira! Sei que uma sociedade ideal fundamentada em leis justas e em instituições político-econômicas verdadeiramente comprometidas com o bem-estar da coletividade é uma utopia, mas a situação política do Brasil é lastimável. Todos sabem que o que ocorre nos bastidores da política são artimanhas para o benefício próprio daqueles que estão no poder para agirem em prol da coletividade, mas quando algo vem à tona enoja. Parece que os interesses daqueles que foram ludibriados na campanha eleitoral não merecem o mínimo de consideração. Fico indignado ao ouvir que estão “negociando” a aprovação de uma reforma. Todos querem tirar o maior proveito possível em benefício de si mesmo pelo seu voto. O troca-troca virou a moeda dos bastidores da política no Brasil. Se os políticos levassem em consideração as atribuições de seus cargos e suas palavras ditas em alto e bom tom na campanha, não havia necessidade de nenhuma negociata para qualquer votação, porque prevaleceriam os interesses da coletividade, doa a quem doer.
Voltando ao eufemismo acima, existe uma grande verdade nele: a prestação de contas com Deus. Esta prestação de contas vai além de um relatório com palavras honrosas e cheio de inverdades. Quando olhamos para a justiça deste mundo, para sua lentidão e a forma como é manipulada pelos próprios julgados, pois também existe muita sujeira nos bastidores da justiça, poucas esperanças nos restam quanto à condenação dos réus. Mas quando voltamos os olhos para a justiça de Deus a esperança renasce. Há muita diferença entre o tribunal dos homens com o tribunal de Deus. No tribunal dos homens um juiz pode ser corrompido, no tribunal de Deus jamais haverá qualquer negociata ou qualquer benefício por alguma influência do réu. No tribunal dos homens as provas são questionadas, corrompidas, anuladas, mas no tribunal de Deus as provas serão irrefutáveis. Detalhe: todos os nossos atos são registrados nos livros de Deus. Todos! Inclusive aqueles praticados às ocultas dos olhos dos homens. Por isso que a Bíblia diz que no Juízo Final foram abertos livros e mais livros para se proceder ao julgamento de cada um.
Os políticos serão julgados no Juízo Final não apenas pelo enriquecimento ilícito proveniente da corrupção. A abrangência de seus julgamentos será bem mais ampla. Eles serão penalizados por todas as injustiças por eles cometidos no desempenho de seus cargos. As atitudes e ações de um político são mais voltadas para a sua “bancada” política do que aos interesses da comunidade, não se primazia o retorno à comunidade, mas sim o retorno político, não se há preferência pela competência, mas sim por agentes políticos, não se prioriza viabilidade econômica, viabilidade social, mas tão somente viabilidade política. Esse conjunto de atitudes os leva a cometerem tremendas injustiças e prestarão contas a Deus por elas, incluindo as mortes nas filas dos hospitais e as pessoas famintas e necessitadas, vítimas do desemprego, em função não somente de corrupção como também do mau desempenho dos políticos.
Em que me baseio para falar estas palavras? Na Bíblia! Falando do final dos tempos ela diz: Naquele dia, o SENHOR castigará, no céu, as hostes celestes, e os reis da terra, na terra. Serão ajuntados como presos em masmorra, e encerrados num cárcere, e castigados depois de muitos dias (Is 24.21,22). Lembrem-se de que hoje os reis da terra são os políticos, eleitos para governar, com privilégios e responsabilidades, e Deus cobrará com rigor as suas responsabilidades, Ele reservou a eternidade para a prestação de contas e no tribunal de Deus não existe prescrição de crime. O texto acima diz: Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Pense nisso diante de tantos escândalos e não perca a esperança em Deus! Que Ele te abençoe! Amém!
Luiz Lobianco

luizlobianco@hotmail.com

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