11 Vi um grande trono branco e aquele que
nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar
para eles.
12 Vi
também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono.
Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os
mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito
nos livros.
13 Deu
o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que
neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras (Ap 20.11-13).
A eternidade será curta para o juízo deles! É
um excelente eufemismo para descrever o que está acontecendo na política
brasileira! Sei que uma sociedade ideal fundamentada em leis justas e em
instituições político-econômicas verdadeiramente comprometidas com o bem-estar
da coletividade é uma utopia, mas a situação política do Brasil é lastimável.
Todos sabem que o que ocorre nos bastidores da política são artimanhas para o benefício
próprio daqueles que estão no poder para agirem em prol da coletividade, mas
quando algo vem à tona enoja. Parece que os interesses daqueles que foram
ludibriados na campanha eleitoral não merecem o mínimo de consideração. Fico
indignado ao ouvir que estão “negociando” a aprovação de uma reforma. Todos
querem tirar o maior proveito possível em benefício de si mesmo pelo seu voto.
O troca-troca virou a moeda dos bastidores da política no Brasil. Se os
políticos levassem em consideração as atribuições de seus cargos e suas
palavras ditas em alto e bom tom na campanha, não havia necessidade de nenhuma
negociata para qualquer votação, porque prevaleceriam os interesses da
coletividade, doa a quem doer.
Voltando
ao eufemismo acima, existe uma grande verdade nele: a prestação de contas com
Deus. Esta prestação de contas vai além de um relatório com palavras honrosas e
cheio de inverdades. Quando olhamos para a justiça deste mundo, para sua
lentidão e a forma como é manipulada pelos próprios julgados, pois também
existe muita sujeira nos bastidores da justiça, poucas esperanças nos restam
quanto à condenação dos réus. Mas quando voltamos os olhos para a justiça de
Deus a esperança renasce. Há muita diferença entre o tribunal dos homens com o
tribunal de Deus. No tribunal dos homens um juiz pode ser corrompido, no
tribunal de Deus jamais haverá qualquer negociata ou qualquer benefício por
alguma influência do réu. No tribunal dos homens as provas são questionadas,
corrompidas, anuladas, mas no tribunal de Deus as provas serão irrefutáveis.
Detalhe: todos os nossos atos são registrados nos livros de Deus. Todos!
Inclusive aqueles praticados às ocultas dos olhos dos homens. Por isso que a
Bíblia diz que no Juízo Final foram abertos livros e mais livros para se
proceder ao julgamento de cada um.
Os
políticos serão julgados no Juízo Final não apenas pelo enriquecimento ilícito
proveniente da corrupção. A abrangência de seus julgamentos será bem mais
ampla. Eles serão penalizados por todas as injustiças por eles cometidos no
desempenho de seus cargos. As atitudes e ações de um político são mais voltadas
para a sua “bancada” política do que aos interesses da comunidade, não se
primazia o retorno à comunidade, mas sim o retorno político, não se há
preferência pela competência, mas sim por agentes políticos, não se prioriza
viabilidade econômica, viabilidade social, mas tão somente viabilidade
política. Esse conjunto de atitudes os leva a cometerem tremendas injustiças e
prestarão contas a Deus por elas, incluindo as mortes nas filas dos hospitais e
as pessoas famintas e necessitadas, vítimas do desemprego, em função não
somente de corrupção como também do mau desempenho dos políticos.
Em
que me baseio para falar estas palavras? Na Bíblia! Falando do final dos tempos
ela diz: Naquele dia, o SENHOR castigará,
no céu, as hostes celestes, e os reis da terra, na terra. Serão ajuntados como
presos em masmorra, e encerrados num cárcere, e castigados depois de muitos
dias (Is 24.21,22). Lembrem-se de que hoje os reis da terra são os políticos,
eleitos para governar, com privilégios e responsabilidades, e Deus cobrará com
rigor as suas responsabilidades, Ele reservou a eternidade para a prestação de
contas e no tribunal de Deus não existe prescrição de crime. O texto acima diz:
Vi também os mortos, os grandes e os
pequenos, postos em pé diante do trono. Então,
se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas
obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que
nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as
suas obras. Pense nisso diante de tantos escândalos e não perca a
esperança em Deus! Que Ele te abençoe! Amém!
Luiz
Lobianco
luizlobianco@hotmail.com
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