1
Aleluia! Louvai, servos do SENHOR, louvai o nome do SENHOR.
2
Bendito seja o nome do SENHOR, agora e para sempre.
3 Do
nascimento do sol até ao ocaso, louvado seja o nome do SENHOR.
4
Excelso é o SENHOR, acima de todas as nações, e a sua glória, acima dos
céus.
5 Quem
há semelhante ao SENHOR, nosso Deus, cujo trono está nas alturas,
6 que
se inclina para ver o que se passa no céu e sobre a terra?
7 Ele
ergue do pó o desvalido e do monturo, o necessitado,
8 para
o assentar ao lado dos príncipes, sim, com os príncipes do seu povo.
9 Faz
que a mulher estéril viva em família e seja alegre mãe de filhos. Aleluia (Sl
113.1-9)!
Somente
Deus pega o desacreditado e o faz cantar o hino de vitória. Ao ler esta frase
fiquei meditando nela. Ela nos faz ficar impressionados com o amor, a
misericórdia e o poder de Deus; somente Ele pode fazer do desacreditado um
vencedor. E quantas vezes não somos abatidos subitamente, jogados ao chão como
que reduzidos a cinzas e de lá Deus nos reergue? Quantas vezes não estamos
desesperançados e Deus vira a página de nossa história e restaura nossa
esperança? Quantas vezes não estamos vencidos, desanimados e Deus nos fortalece
e nos ajuda a superar? Assim é o Deus que amamos, o Deus que servimos, o Deus
que adoramos, pois Ele é um Deus presente na vida de seus filhos. Um Deus de
amor, de misericórdia, de força e de poder e que se importa com a nossa vida e
o que se passa conosco. Um Deus que se cala diante da nossa rebeldia, mas que
grita diante das nossas dores quando o invocamos.
Não
é fácil esperar em Deus no dia da angústia. Não é simples crer que Deus
reverterá nossa momentânea derrota em vitória, sempre temos a tendência de
achar que permaneceremos prostrados no fim da linha, no fim do túnel, no fundo
do poço, esquecidos ali por Deus. A disposição de nosso espírito é sempre achar
que nossos erros, nossos pecados são maiores que o amor, a compaixão, a
misericórdia e o perdão de Deus. Os pensamentos de nossa mente de que Deus não
se importa, de que Deus não irá fazer nada, de que não adiantar lutar, não
adianta ter esperança porque nada vai mudar e que jamais iremos conseguir a
superação nos deixam desmotivados. Imagino o quanto estas coisas passaram pela
cabeça de Jó enquanto esteve sentado naquele monte de cinzas raspando suas
chagas. Imagino o quanto estes pensamentos perturbaram José naquela úmida e
escura prisão. Imagino o que se passou na mente de Moisés durante os cerca de
40 anos em que permaneceu pastoreando ovelhas no deserto. Imagino o quanto esta
disposição incrédula tentou abalar a fé de Abraão que recebeu de Deus à
promessa de um filho legítimo com Sara, pois tanto ele como Sara estavam velhos
demais.
Conseguimos
grandes conquistas ao longo do percurso da vida, mas em quase todas elas,
antes, foi necessário passar pelo deserto, transpor as intempéries da
tempestade, suportar o sol escaldante durante a caminhada e até mesmo tolerar o
triste sentimento da ausência de Deus no percurso. Não é nada fácil caminhar
pelo deserto! Quando termina a peregrinação pelo deserto e chegamos ao vale
sentimos o frescor da presença de Deus e percebemos como que Ele, sabiamente,
usou cada lágrima vertida para nos transformar em pessoas muito mais fortes e
melhores. Jó se levantou daquele monte de cinzas para receber de Deus a cura e
porção dobrada de tudo o que possuía, a ponto de chegar a dizer: Senhor, eu te conhecia só de ouvir falar de
Ti, mas agora os meus olhos te veem. José saiu daquela prisão para governar
toda a terra do Egito e salvar o mundo inteiro de padecer de fome. Moisés saiu
daquele deserto para enfrentar o poderio de Faraó do Egito e conduzir a
libertação de um povo escravizado por 400 anos. Abrão foi pai aos cem anos de
idade e tornou-se o pai da fé e sua descendência herdeira de Deus.
Não
sei como está a sua vida hoje, mas se está caminhando pelo deserto não se deixe
ludibriar pelos pensamentos incrédulos de sua mente, pelos cochichos maliciosos
e desanimadores que chegarão aos seus ouvidos, pelas palavras marotas e
perniciosas que lhe falarão. Creia em Deus e tenha a certeza de que, mesmo que
não o sinta, Ele está contigo, pois Deus jamais abandona um filho seu em
momentos de aflição. Se hoje você está desacreditado, desmotivado, abatido,
desventurado saiba que Deus é aquele que ergue do pó o desvalido e do monturo o
necessitado, para assentá-lo ao lado de príncipes. Ele faz que a mulher estéril
viva em família e seja alegre mãe de filhos. Por tudo isso não há ninguém
melhor que o Senhor nosso Deus. Que Ele te abençoe e te console com estas
palavras. Amém!
Luiz Lobianco
luizlobianco@hotmail.com
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